Queen Regency

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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Coisas Hilárias da Vida 04

Mataram Marcelo, LEO!!!!!

A postagem que  vos trago hoje, não passa de um dos relatos mais contados entre as turmas em Gravatá-PE, e merece, sem sombra de dúvidas, entrar no meu pódio de Coisas Hilárias, porque é o tipo de coisa que por mais que eu leia ou ouça, estou sempre me acabando de tanto rir!

O texto é originalmente escrito por Cleyton, um amigo meu, e foi quem causou a graça de nossas vidas com suas histórias engraçadas, emocionantes e arrepiantes! Foi publicado primeiramente em seu fogão há muitos anos e esquecido, e com a sua permissão, foi editado e revisado por mim. Por isso pessoas, ao lerem, não pensem que sou eu quem está narrado, pois quem narra este fato é o Cleyton, então, chega de enrrolação e vamos a historia.

Da esquerda pra Direita: Cleyton, Diogo, André, Leo e Marcelo.



"Lá estava eu em casa fazendo nada quando de repente chega Marcelo me chamando pra ir à casa de André com ele, tava sem nada pra fazer ai fui, no caminho ele me contou que já tinha ido lá e chamado por ele, tocou a campanhia e nada, a gente sabia que os pais dele tinha viajado e então pensamos que ele tava lá dentro trancado no quarto jogando vídeo game, decidimos então pular o muro, só que quem pulou foi eu, e abri o portão que mesmo sem chave dava pra abri por dentro, entramos na casa e só aí Marcelo me contou que ele já havia pulado o muro e entrado na casa e sabia q não tinha ninguém, era pra ser uma tarde de RPG, o fresco não queria ficar só lá, vai que André achasse ruim ai ele num se ferrava só ¬¬"

Então decidimos esperar por André lá mesmo. Marcelo então foi pro quarto jogar Ace combate 2 e eu fiquei por lá, decidir ligar pra André pra saber onde ele estava, só que eu havia esquecido o número dele, tinha em casa mais tava com preguiça de ir buscar, liguei pra o celular de Diogo porque sabia o numero dele de cabeça (detalhe, liguei do residencial):

-Alo Diogo? E aí tudo bem? Tu sabes me dizer onde André está?



-Sei sim! - Respondeu Diogo - Mais como é que tu podes ligar da casa dele? SE ELE SAIU DE CASA COMIGO!

Putz ele tinha razão como eu ia ligar pro celular dele se ia aparecer no display que estávamos na casa dele? Mesmo assim eu peguei o numero de André mas não liguei, vai que ele não gostasse de termos invadido a casa dele xD
Comentei o fato com Marcelo que concordou, mas não saia da frente da TV. Sai andando pela casa como não quer nada, já que o vídeo game tava ocupado mesmo, lembrei do medo que fizemos a Wagner e já fazia tempo que não fazíamos nada como aquilo ai fui até Marcelo e comentei sobre isso e então falei para fazermos um medo a André, ele logo se empolgou mais o problema é que não sabíamos qual medo fazer e então tive a idéia de simular um assalto na casa, esse seria o plano então: fazer com que André pensasse que sua casa fora assaltada, comecei então a bagunçar a casa quando olhei pra trás pra ver se Marcelo tava ajudando ¬¬” ele ainda continuava no jogo, mesmo assim continuei, escondi o vídeo cassete, o telefone, virei o sofá, joguei livros abertos por todo o chão, gavetas abertas, desarrumei os quartos menos o do Budah (irmão de André, putz nem precisava de tão bagunçado que tava, se eu fosse um assaltante eu arrumava pra ele xD) isso só no primeiro andar, desci e desarrumei a cozinha, geladeira aberta, quarto dos pais revirado e sempre q tinha algo de valor escondia, depois de preparar tudo e eu subo novamente e Marcelo diz: "Pronto terminei o jogo e aí vamos começar??”  ¬¬” Como se eu não tivesse feito nada, a casa tava toda bagunçada, caramba tava feio o negocio e sim, sem lembrar que eu abri o cofre da casa dele, ali ficava money e as coisas do pai dele xD (é eu sabia de mais coisas da casa de André que o próprio), tava quase perfeito só faltava um detalhe pensou Marcelo: "pra ficar melhor temos que por um cadáver na casa" Caramba aquilo tava ficando bom demais, ele então se prontificou a fazer o pobre cadáver enquanto eu ia até o portão da casa pra deixá-lo encostado, pra quando André chegasse ele percebesse que alguém entrou na casa. Após deixar o portão encostado fui até o quarto de André onde estava o suposto corpo, a porta estava fechada quando abri e vi o corpo coberto por um lençol branco e com os sapatos a vista putz eu dei um pulo, me assustei de verdade, o corpo tava perfeito, quando levantei era só almofadas, Marcelo ainda procurou por algo que parecesse sangue pra jogar por cima do cadáver e então no quarto do Budah encontramos algo vermelho que cheirava mal pra caramba, usamos aquilo que sei lá o que era, ele salpicou por todo o corpo tive a idéia de fazer um fio de sangue rolar pelo corredor que leva ao quarto e Marcelo pensou em escrever um bilhete pra por em cima do corpo, uma coisa intimidadora, pesamos um bocado: "Você é o próximo", "Na próxima você não escapa", "Sorte sua não ser você" até que saiu "Dessa Vez Passa Otário!", rimos muito e só tava começando, escondemos ate o vídeo game, e o tempo passava e nada de André, que poxa ele ta fazendo, Diogo havia falado que ele foi em Freitas pra alugar um jogo mais já fazia quase uma hora e ele não tinha voltado. Pus o telefone no lugar tava afim de apressar André, sabia que se ligasse iria aparecer o numero da casa essa e era exatamente minha intenção, assim que ele atendeu o telefone eu apenas soltei uma respiração profundo e pesada "Alô, quem ta falando? Que brincadeira é essa..." desliguei o telefone na cara dele. Esperamos mais um pouco ai liguei de novo pra Diogo.

- "Diogo? André tem problema de coração?”

-"O que?? Por que ta perguntando isso?"

Expliquei a ele o q tava acontecendo e ele riu dizendo que queria estar lá com a gente. Na casa de André tem interfone com câmera, aí da sala dava pra ver quem vinha na rua e eu sempre tava ligado quem se aproximava, enquanto eu tava lá no telefone lá vem André se aproximando, desliguei o telefone e o escondi novamente, eu e Marcelo fomos pra varanda que vai do quarto dele até a sala, ficamos atrás da porta de vidro que tem em toda a extensão da varanda, escondidos na cortina que tinha lá, e esperamos segurando o riso, mas o tempo passou e nada de André subir, quase 10 minutos depois e nada caramba será que André ficou com tanto medo que nem subiu as escadas? Será que o plano deu errado? Marcelo então foi agachado pela varanda pra ver se ele tava em algum outro cômodo da casa e nada, olhou então pra rua da varanda (ver na foto da casa) e viu q André tava no outro lado da rua com o celular na mão, só que Leo tava com ele e André parecia muito nervoso, a sorte é que André tava de costas para a casa mais Leo não e ele sim viu Marcelo lá em cima.

"Fudeu!"- disse Marcelo - "Leo tá lá com ele e me viu agora lascou",

Mas nem tudo estava acabado, nos esgueiramos pra lá novamente com a intenção de chamar Leo, ele agora teria que fazer parte de nosso plano, e assim acenamos pra ele e o chamamos, ele logo entendeu e disse pra André ficar calmo que ele iria entrar na casa pra ver o que aconteceu...

Leo já havia ouvido as nossas historias de medo e logo percebeu que estávamos aprontando mais uma, que sorte a nossa, pois de acordo com ele André entrou em casa, subiu até o primeiro andar e vendo a casa toda bagunçada ficou nervoso, mas quando percebeu que o cofre estava aberto correu desesperado pra rua e ia chamar a policia, quando ele tava ligando Leo apareceu na esquina e ele parou pra ir pedir ajuda, cara se não fosse por Leo a policia ia baixar lá e íamos levar um pau desgraçado! André ainda tentou ligar mas Leo pediu pra ele esperar, Leo é de câncer e tem uma boa intuição, veio na cabeça dele que aquilo poderia ser coisa da gente, coisa que foi confirmada quando sem querer ele viu Marcelo.

Ele foi ate o quarto de André e também se assustou com o corpo e perguntou se era Junior quem estava ali, rimos e mostramos a ele, explicamos a situação e agora ele teria que convencer André a subir para seu quarto, Leo topou na hora e eu e Marcelo nos escondemos no guarda-roupa dele que tem porta com vidro e nos cobrimos, dava pra ver tudo sem sermos percebidos xD.

Leo então volta ate André e com uma cara super séria: “André... Olha você tem que entrar, tem uma coisa lá que você precisa ver!”, André ficava cada vez mais nervoso não sabia o que fazer, mas subiu com Leo e a cada passo que ele dava pra cima tremia mais, o ápice foi ver o fio de sangue que corria pelo corredor vindo de trás da porta, ele não aguentou e lágrimas começaram a rolar de seu rosto...

-"Leo o que fizeram da minha vida! Roubaram minha casa e o que é isso no chão Leo é sanguee"- chorava André e quando abriu a porta não aguentou e se desesperou de vez chorando quase histericamente, pensou que o cadáver era o de Marcelo

- "LEEOOO!!! O QUE FIZERAM DA MINHA VIDAAAA!! ROUBARAM MINHA CASA E AINDA MATARAM MARCELO, LEOO!! MEU PAI VAI ME MATARR!!! ACABARAM COM MINHA VIDA, E AINDA POR CIMA ROUBARAM O VÍDEO GAME QUE NEM ERA MEU LEEOO..."

Ele chorava muito (e o vídeo game era de Fabio, PS xD), ficou com tanto medo que pegou o bilhete, leu e nem tirou a coberta pra ver quem era xD,

-"Olha só isso Leo 'Dessa vez passa Otário!' Mataram Marcelo, Leo e o cara só veio aqui pra jogar RPG deve ter pulado o muro e me esperado aqui, MORREU NO MEU LUGARRR LEOO, MEU PAI VAI ME MATARRRR" - Leo não aguentava e sempre ia atrás de uma cortina e morria de rir, eu e Marcelo estávamos morrendo, estourando de tanto rir, ele não percebeu nada, depois que André foi pra sala eu e Marcelo saímos do guarda-roupa, estávamos em lugares diferentes mais sentimos que a coisa tava séria de mais, saímos sério, olhamos pra cara um do outro e estouramos de rir novamente xDDDDDD, aí Marcelo sai gritando:

-"ANDRÉ O QUE FOI QUE ACONTECEU? O QUE FOI ANDRÉ?!!" - ao ouvir o amigo André vem até ele ainda chorando e em estado de choque, tava foda mesmo.

- "Pensei q tu tava morto Marcelo, roubaram minha casa... Ainda bem que tu ta vivo..." - "André Porra!!"- dizia Marcelo - "Foi uma brincadeira porra! Fica assim não!"
Eu não me aguentei e escorreguei no sangue caindo com a cara no chão, mais sem parar de rir tava com dor no estomago ia morrer xD

- "Isso não é brincadeira que se faça não, como é que porra vocês fazem um negócio desse, trairagem da porra!! QUERO NEM SABER QUERO ESSA PORRA DE CASA ARRUMADA!!!!" - e voltou pra sala ainda chorando e em choque, Leo tinha mais o que fazer e foi logo embora xD enquanto eu e Marcelo arrumávamos o estrago

- "Porra Cleyton eu acho que agente pegou pesado... Uahaauha Vou juntar todo mundo pra contar kkkkkkkk" 

-"Foi foda mesmo xD, essa foi histórica, lendária!"

-"Mais é foda e agora ele tá puto e chorando como é que porra agente vai parar com isso?" - preocupava-se Marcelo

-"Ah deixa comigo" - disse eu, fui ate André e falei - "André pô, liga não foi só uma brincadeira, chora não pô relaxa, e melhor vamos jogar Star Wars que isso passa!" -  André levantou parou de chorar e jogamos por algum tempo, Marcelo tinha ido embora escutando as palavras de André - "Ei seu fresco vá contar isso pra ninguém não viu!!"

A noite na praça eu e ele reunimos o maior numero de amigos e contamos o acontecido, meu, passamos mais de meia hora rindo com a historia que é lembrada até hoje xD

Já imaginou se Leo não tivesse chegado na hora, a polícia ia bater lá e puts só Deus sabe o que ia acontecer, o cara foi o nosso Anjo da Guarda xDDD"

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Feijões de todos os sabores



Ontem à tarde essa pessoa que vos escreve (eu, XD) sentia-se cansada, não só dos afazeres domésticos de sempre, mas do tédio. O que fazer para aliviá-lo? Mais afazeres domésticos, ótimo, eles me servem como terapia mesmo... E então, esta pessoa foi catar feijões. A princípio parecia uma tarefa muito tediosa, putz, entre tantas coisas para se fazer, passar a tarde inteira selecionando os grãos? – Pois é, uma boa terapia. Sozinha eu estava nessa empreitada, mas fui bravamente selecionando, separando os bons para serem cozidos, os que não serviam, obviamente, iriam para o lixo.
Foi aí que apareceu uma criatura achando graça no fato de eu estar “viajando na maionese” enquanto selecionava os feijões um a um. E essa criatura é ninguém menos que minha prima.
- Não precisa olhar um por um, não – disse Heloisa, num tom simpático.
- Sabe escolher feijões? – Perguntei, obviamente sabendo a resposta – Tá afim de me ajudar?
Ela sentou e imediatamente começou a selecionar os feijões, com um ritmo bem mais rápido, enquanto eu continuava a examiná-los um a um. Eu olhava os feijões com os pensamentos a mil por hora.
- Eita, eu disse que não precisava olhar um por um – Ela continuava a achar graça nesse fato.
- Heloisa, olhe bem esses feijões a sua frente e me responda, eles são iguais? – Perguntei muito francamente.
- Não! – Respondeu rapidamente, como quem espera uma loucura.
- Pois, assim somos nós, os humanos. Por mais que sejamos parecidos uns com os outros, não somos iguais. – Concluí com um tom tão filosófico que ela ponderou e concordou.
Continuamos a beruberar sobre assuntos corriqueiros como a atual MPB e sua decadência, e eu olhava os feijões por outro ângulo. Pessoas são como feijões! Sim, tem comparação melhor que o bom e velho feijão? Foi quando chegou minha tia dizendo que havíamos colocado feijões bons junto com os ruins, e foi aí que soltei outra:
- Veja, e assim fazemos com as pessoas: julgamos por “maus” quando na verdade são “bons” – ou vice versa – concluí novamente em tom filosófico.
- Mãe, socorro! Ela tá filosofando muito... – E a mãe concordou comigo, e emendamos nessa história sobre maus julgamentos.
E hoje esses feijões não me saem da cabeça... Pessoas são como os feijões, saem da mesma vargem, do mesmo pé, e são diferentes, mesmo sendo tão semelhantes. Humanos, irmãos, saindo dos mesmos pais com diferenças gritantes.
Separamos pessoas entre boas e más – ás vezes julgamos errado – como separamos os feijões. Os bons feijões acabam nas panelas temperados para posteriormente nos alimentar; os humanos melhores são selecionados como amigos, namorados (a), esposos (a), e também, os melhores, digo, os mais aptos, são selecionados em bons empregos (e vale salientar que aqui não se sabe quem é bom ou mau)...  E no fim das contas… Pode acontecer de um feijão aparentar estar bom e por dentro estar ruim, aí novamente é o mau julgamento, assim como as pessoas, pois quem vê cara não vê coração. Somos feijões! E estamos sendo selecionados para essa feijoada que é o mundo!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

In Memorian

In memorian daqueles que se foram, daqueles que nos deixaram
In memorian daqueles que pouco permaneceram, e que muito lutaram

In memorian, Rest In Peace
Porque você foi amado por muitos, e não importa o que a vida tenha feito a vocês e a nós, vocês sempre serão lembrados pelas marcas que nos deixaram, sempre nos lembraremos felizes, por mais triste que agora pareça.

Enfim... Não Estareis Só.

Daniele Souza